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Um sucesso o seminario de Avaluação de Tecnologias na Saúde, evento organizado por Alianza Latina

Após três dias de debate, a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) e organizações de mais 11 países, que pertencem à Rede AlianzaLatina, definiram um plano de ação conjunto para o combate ao câncer na América Latina. Foram estabelecidas metas, como trabalhar em parceria com governo e ampliar acesso à informação, que serão desenvolvidas local e coletivamente.

A iniciativa fez parte do Seminário em Avaliação de Tecnologias Sanitárias no Cuidado do Câncer na América Latina, conduzido pela The London School of Economics and Political Science, uma das mais renomadas instituições de ensino do mundo, em São Paulo, de 18 a 20 de fevereiro, e foi coordenada pelo professor Panos Kanavos e por Jean Mossman, membro do Grupo de Interesse Internacional Paciente/Cidadão em Avaliação de Tecnologias Sanitárias. O objetivo era apresentar o processo da incorporação de novas tecnologias no sistema de saúde e discutir qual o papel de entidades de apoio ao paciente nesse cenário.

O encontro contou com a presença de diversas autoridades brasileiras, que se empenharam na definição de metas para melhorar a vida de pessoas com câncer. Compareceram ao evento Renato Porto, diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); Patrícia Ferrari Andreotti, coordenadora de pesquisa clínica e registro de novos medicamentos da Anvisa; Balbiana Oliveira, de pesquisa e ensaios clínicos da Anvisa; Myrian Fernandes, do Inca (Instituto Nacional de Câncer) e da Rinc (Red de Institutos Nacionales de Cáncer); e Clarice Petramale, presidente da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). O seminário recebeu ainda a representante da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) Flávia Poppe.

Foram estabelecidas cinco metas para os próximos anos:

1) fortalecer a parceria e o trabalho conjunto entre organizações de pacientes e governo;
2) reduzir desigualdades nos cuidados em saúde, garantindo acesso a tratamento de qualidade a todos;
3) monitorar e auditar as práticas atuais, o cumprimento da legislação e os processos em saúde;
4) assegurar acesso universal a tratamento de alta qualidade;
5) ampliar acesso a informação de qualidade sobre tratamentos, leis e sistema de saúde.

A presidente da Abrale, Merula Steagall, reforçou a necessidade de parceria entre organizações de apoio e governo para trazer aos pacientes informações sobre acesso a tecnologias de saúde. “As pessoas leigas precisam entender como funcionam os processos e o passo a passo [no sistema de saúde].”

“É muito importante ouvir todos os lados [governo, sociedade civil e empresas]. Se todo mundo se reunir para discutir o bem comum, a gente vai chegar onde precisa”, destacou Patrícia Ferrari Andreotti, da Anvisa. Renato Porto, diretor da agência, elogiou a iniciativa e reforçou a necessidade de fortalecer parcerias entre governo e entidades de paciente.

Para Clarice Petramale, da Conitec, essa iniciativa pode ter resultados concretos. “É necessário que a gente entenda as dificuldades do outro. Assim, há mais chances de estabelecer parcerias.”

O encontro contou com instituições da Argentina (Fundación Aciapo, Fundación Apostar a la Vida e Fundación Argentina de Talasemia), do Chile (Alianza Gist), da Colômbia (Funcancer – Fundación Fondo de Droga para el Cáncer, Fundación Colombiana de Leucemia y Linfoma, Fundación Sanar, Fundación Simmon e Liga Colombiana de Lucha contra el Cáncer), da Costa Rica (Asociación Nacional Segunda Oportunidad de Vida), do Equador (Asociación Ecuatoriana de Ayuda a Pacientes con Cáncer Esperanza y Vida), da Guatemala (Asopaleu – Asociación de Pacientes con Leucemia Mieloide Crónica e Liga Nacional contra el Cáncer), do México (Unidos e AMLCC – Asociación Mexicana de Lucha contra el Cáncer), da Nicarágua (Movicáncer), do Peru (Esperantra), da República Dominicana (Fahem – Fundación Apoyo al Hemofílico) e da Venezuela (Asaphe - Asociación de Ayuda a Pacientes Hemato-Oncológicos e Asociación Venezolana para la Hemofilia).

Do Brasil, estiveram presentes representantes de Abrasta (Associação Brasileira de Talassemia), Alianza Gist, Amucc (Associação Brasileira de Portadores de Câncer), Femama, Gbecam (Grupo Brasileiro de Estudos em Câncer de Mama), Instituto Oncoguia e Saúde da Próstata.


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